domingo, 12 de fevereiro de 2012

Greve sim propaganda eleitoral extemporânea não!


Os agentes públicos do Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente os policiais civis, militares e do corpo de bombeiros entraram em greve na noite de ontem em reunião pública realizada no centro da cidade maravilhosa. 

A greve em questão é um direito chancelado pela Constituição Federal desde que os atos praticados pelos grevistas não ultrapassem os limites estabelecidos de ordem. Insta salientar também que as profissões em questão, bem como diversas outras necessitam de reajustes salariais para que o labor seja exercido com qualidade. 

As prisões que estão ocorrendo serão relaxadas caso fique comprovado à atitude legal dos agentes do movimento grevista. Aqueles que avançaram e cometeram atos de vandalismo responderão dentro dos limites que a lei prevê. 

A questão que me preocupa é o fato de por de trás das 'cortinas' reivindicatórias de muitos agentes se encontram políticos ávidos pelo ‘fogo’. Tratam-se de homens públicos que pregam a luta pacífica em público e a guerra nos bastidores. 

A incitação a paralisação custe a quem custar em detrimento ao diálogo mesmo moroso vem daqueles que serão beneficiados pela instabilidade. Na Bahia, a paralisação geral causou danos irreparáveis, inclusive com o aumento estarrecedor dos números de homicídios. 

A pregação do caos em nada adiantará. A capital do turismo brasileiro está prestes a iniciar uma das mais importantes festas populares do mundo e dependendo dela, temos do ambulante ao empresário, logo todos perdem com a sensação de insegurança, mais todos em sã consciência apoiam em entendem as necessidades dos agentes de segurança. 

Por outro lado ‘fechar os olhos’ para a campanha extemporânea deflagrada com vista à disputa pelo governo do Estado em 2014 é chamar para si, a mais alta alienação. Afirmo de forma categórica que o direito a melhores condições de trabalho e, por conseguinte, de vida deve ser reclamado sempre, todavia as obscuras transações feitas para confundir direitos coletivos com interesses individuais não devem prosperar para que não sejamos usados para projetos que possuem desejos inconfessáveis inbutidos. 

"Matéria retirada do blog Cláudio Andrade"

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