segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pesquisa Aponta Satisfação De 67% Dos Alunos Com Ensino Da Rede Estadual!


Comparado ao ano de 2010, 51% dos alunos consideram que o ensino melhorou
A qualidade da educação voltou a ser atestada por 67% dos alunos da rede pública estadual. É o que mostra a pesquisa encomendada pela Secretaria de Educação ao Instituto Mapear, que entrevistou jovens entre 14 e 18 anos, matriculados do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Dos quatro mil abordados, 13% consideram o ensino excelente e 54%, bom.
Em comparação ao ano de 2010, 51% dos entrevistados acreditam que a metodologia melhorou no último ano. De acordo com a pesquisa, o Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj), implementado pela secretaria, é um dos principais motivadores para o fortalecimento da prática pedagógica. O exame, que visa avaliar a qualidade do ensino e atribuir uma nota ao desempenho de cada unidade, a partir da média obtida pelos alunos, é aprovado por 92% dos estudantes.
Para o secretário de Educação, Wilson Risolia, a aprovação por parte dos estudantes é uma grata surpresa.
- Em muitos casos, a imagem que se tem é a de que a rede estadual tem problemas. Por isso, resolvemos perguntar a quem mais interessa, os alunos, e a maioria considera que o ensino é de qualidade. Estamos trabalhando para melhorar cada vez mais – afirma.
Dos 1.200 pais ouvidos, 63% têm conhecimento que os exames são aplicados a cada dois ou seis meses. Segundo Risolia, o envolvimento dos responsáveis é fundamental para o bom desempenho escolar dos filhos.
- É essencial que os pais participem da vida escolar. As pesquisas comprovam que quanto mais participam, melhores são as notas e a escolaridade dos alunos – acrescenta o secretário.
O relatório aponta ainda a preocupação dos jovens em relação ao bullying: apenas 4% deles acham normal ou parcialmente aceitável e defendem que a escola não deve interferir. A prática é considerada inaceitável por 68% dos jovens que apóiam o envolvimento da instituição. Outros 20% acreditam que a direção pedagógica deve intervir apenas em casos graves de humilhação ou agressão.
A postura dos responsáveis é mais repulsiva à prática: 82% afirmam que atos de violência física ou verbal são inteiramente inaceitáveis, sendo necessária a intervenção da direção. Essa posição é ainda mais acentuada no Interior, 87%, e na periferia, 83%, enquanto na capital é de 77%.Para combater o comportamento inadequado, a Secretaria de Educação enviou para cada escola um formulário para que os diretores comuniquem casos de bullying. Peças de comunicação, como folders e vídeo orientando pais e alunos sobre como lidar com o problema e ajudar na saúde mental de professores e estudantes, também foram elaboradas. Cada colégio também organiza reuniões com os responsáveis para explicar como a unidade lida com o tema.
Além disso, a secretaria conta com uma equipe especializada em atendimento em situações emergenciais. O grupo atende de pertoa demandas registradas pela central de atendimento 24 horas, e poderá interferir em casos extremos de bullying, por exemplo, levando suporte pedagógico e psicológico à comunidade escolar. Os números, exclusivos para este tipo de serviço, foram divulgados somente aos gestores. O trabalho está associado a outras ações do Programa de Saúde nas Unidades Escolares – como palestras para os servidores e reuniões nas escolas – e dará origem a relatórios mensais, com estatísticas e análises dos casos.

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