segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cabral, com PMDB, faz 24 cidades e Garotinho venceu, com seu candidato, no segundo maior colégio eleitoral

Nesta eleição, o governador Sérgio Cabral pode se vangloriar de ter ficado com o chope. O seu PMDB fez 24 das 92 cidades do estado, e sua base, no total, 82 municípios. A exceção neste segundo turno foi São Gonçalo — o dedinho d’água colocado na bebida da comemoração de Cabral pelo desafeto Anthony Garotinho, cacique do PR de Neilton Mulim, prefeito eleito em São Gonçalo. 

Ao levar o segundo colégio eleitoral, o ex-governador mostrou que não está morto na briga de 2014.

— São Gonçalo foi o grande campo de batalha neste segundo turno. O jogo eleitoral ficou complexo para 2014 — avaliou o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro.

Se não fosse São Gonçalo, o PR ficaria com Campos de Goytacazes, reduto eleitoral da família Garotinho, e outros cinco municípios de menor porte. Areal, por exemplo, tem 9.143 eleitores, muito menos do que os 665.326 de São Gonçalo. A vitória serviu como um contraponto à conquista dos 4,7 milhões de eleitores da capital, por Eduardo Paes, ainda no primeiro turno.

O PMDB levou ainda Volta Redonda e Nova Iguaçu, com Neto e Nelson Bornier, respectivamente. Aliados de Cabral foram eleitos em Belford Roxo — Dennis Dauttman (PCdoB) —; Duque de Caxias — Alexandre Cardoso (PSB) —; Niterói — Rodrigo Neves (PT) — e Petrópolis — Rubens Bomtempo (PSB).

O petista Lindbergh Farias comemorou a vitória de Neves e dos aliados do PSB, partido para o qual pode se transferir, caso o PT não lhe dê legenda para a candidatura em 2014. A vitória de Mulim, aliás, caiu como uma luva em sua estratégia de se tornar o antiGarotinho, além de ter reduzido a força do PMDB para uma eventual disputa com o vice-governador Luiz Fernando Pezão.

No balanço geral das eleições, Garotinho, Lindbergh e Pezão, três possíveis adversários em 2014, disseram ser vencedores.

Fonte: jornal Extra.

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