Em política, um ciclo de dois anos pode
ser uma eternidade. Ou um piscar de olhos, dependendo da estratégia dos
partidos e do que está em jogo na próxima eleição do calendário. No Rio
de Janeiro, os movimentos recentes dos dois principais partidos
instalados no Palácio Guanabara indicam a segunda opção. Depois de
estapeados pelo prematuro lançamento do vice-governador Luiz Fernando
Pezão (PMDB) para disputar o governo do estado em 2014 – obra do
prefeito reeleito Eduardo Paes (PMDB), minutos após a vitória nas urnas –
os petistas fluminenses revidam. E, sob o pretexto de avaliar o
desempenho eleitoral do partido no estado em 2012, devem aprovar no
próximo domingo a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao
governo.
A reunião do diretório fluminense do PT
fará um lançamento informal, mas carregado de significado para o futuro
da aliança que sustenta o governador Sérgio Cabral. Lindbergh desistiu
de disputar o governo em 2006 em favor da aliança, e não parece disposto
a repetir o sacrifício. Ele também não escondeu, durante a campanha nas
eleições municipais, que trabalhava com esse objetivo: percorreu mais
de 60 municípios e, no 2.º turno, apoiou candidatos que ganharam as
prefeituras de Macaé, Duque de Caxias e Petrópolis.
Fonte: Veja
Lindbergh terá que seguir sozinho, porque o PMDb está apoiando o melhor candidato para substituir o governador.
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