Cabral e o “coronel” Jorge Picciani até andam se estranhando, mas não é por nada do que está na matéria do Globo, que na verdade mostra – nas entrelinhas - o jogo criado por Cabral, que eu revelei aqui no blog há mais de um mês. Ao contrário do que diz a reportagem Cabral não quer um vice do PT na chapa de Eduardo Paes, como ele apregoa da boca pra fora. Nem ele, nem Picciani. A diferença entre eles nesse caso é que Picciani quer o filho Leonardo na vaga de vice de Paes e Cabral quer um nome do PMDB, mas que não seja ligado ao ex-deputado todo-poderoso. Quanto a Picciani bater no PT e Cabral botar panos quentes, não passa daquele joguinho conhecido do policial bom e do policial mau. Picciani como não tem mandato faz o papel do mau e joga pesado. Cabral finge que ficou chateado, mas é tudo combinado. Cabral até avisou na sexta-feira, o vice-presidente Michel Temer que o PMDB não tem como cumprir o acordo com o PT, porque seria prejudicial para os planos eleitorais de 2014. Tudo combinado entre Cabral e Picciani, com a colaboração do Globo.
"Divergências atinge formação de chapas paras próximas eleições"
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