Os prefeitos eleitos que estavam presentes foram: Rosinha
Garotinho, de Campos; Octavio Carneiro, de Quissamã; Clementino, de
Madalena; Dr. Salomão de Cordeiro; Gegê Cantarino, de Cardoso Moreira;
Leozinho, de Italva; Alfredão, de Itaperuna; Taninho, de Natividade; Dr.
Rivelino, de Laje do Muriaé; Josias Quintal, de Santo Antônio de Pádua;
Juedyr Orsay, de Miracema; Dr Flávio, de Aperibée Pedrinho Cherene, de
São Francisco do Itabapoana. Foram representados ainda os municípios de
São Fidélis, Cambuci, São João da Barra, Bom Jesus do Itabapoana e São
José de Ubá.
Abrindo os discursos, o deputado federal Paulo Feijó, que coordenou a
campanha do grupo na região, falou sobre a importância de um trabalho
integrado para propiciar um maior destaque para o Norte e Noroeste
Fluminense. “O fortalecimento da região só será possível com um grupo
político forte unido e determinado.”
Dando sequência, o deputado Anthony Garotinho lembrou a importância
da união dos prefeitos da região, mesmo antes da posse, na questão dos
royalties, que deverão entrar novamente em pauta após o segundo turno,
que será realizado no próximo 28 de outubro (domingo).
“O governo tem uma posição definida na votação dos royalties do
petróleo para depois do segundo turno da eleição. Vão votar a mudança da
legislação. Eu consegui, com o Deputado Carlos Zaratini, de São Paulo,
que é o relator do processo, desse relatório que vai ao Congresso em
substituição ao projeto do Senador Vital do Rego, um equilíbrio mínimo
de perda. Ao invés de dividir tudo entre os 5.575 municípios do Brasil,
como eles queriam, eu obtive a garantia de que nenhum dos municípios
que já recebem que são da área produtora, ou limítrofe, receba menos do
que recebeu no ano de 2010.”
Garotinho explicou que desta forma, Campos, que perderia 79% da
arrecadação, perderia somente o que teve de acréscimo em 2011 e 2012 e
acrescentou: “Esse é um assunto importante que eu acho que os prefeitos
eleitos deveriam participar com uma mobilização, mesmo antes da posse,
em Brasília, principalmente aqueles que tem no royalty o único capital
que sobra para investimento. Quando ficar definida a data da votação,
eu acho que todos os municípios deviam se fazer presentes pelos seus
seus representantes eleitos para marcar posição.”
A deputada estadual Clarissa Garotinho destacou a importância da
aliança formada na disputa pela Prefeitura do Rio, destacando ainda a
importância da prefeita Rosinha em levar a discussão dos royalties para a
capital do Estado, onde a questão ainda não tinha visibilidade.
“Para a capital, pra cidade do Rio de Janeiro essa perda representa
menos de R$ 200 milhões, por ano. Isso pra arrecadação do Rio, que é de
R$ 20 bilhões por ano, significa muito pouco, então nem os jornais, a
mídia carioca, ninguém estava muito preocupado. Ela levou essa discussão
pra lá, e no momento em que ela levou essa discussão junto com os
municípios da região, ela obrigou o Governador a se manifestar. Hoje a
questão dos royalties é uma questão que, na cabeça da população do
estado do Rio de Janeiro, não interessa mais se você é ou não de
município produtor, é perda para o Estado do Rio de Janeiro.”
Evidenciando a necessidade do desenvolvimento de um trabalho em
grupo, o prefeito eleito de Itaperuna, Alfredo Paulo Marques, o
Alfredão, falou sobre a responsabilidade do mandato e a abertura de
possibilidade de integração entre os municípios da região.
“Em nossa caminhada nós vamos procurar trabalhar com retidão, com
atitude, dentro dos nossos princípios de vida e sairmos vitoriosos. Hoje
é o momento de construir. Itaperuna é uma cidade polo, mas não adianta
Itaperuna caminhar bem se Natividade, Varre-Sai, Cardoso, Italva estive
mal. Entendemos que todos nós temos oportunidade de caminhar juntos,
com respeito e desta forma todos vão sair ganhando. O povo vai sair
ganhando, os prefeitos vão sair ganhando, a comunidade vai sair
ganhando.”
Finalizando os discursos, a prefeita reeleita de Campos Rosinha
Garotinho deixou uma mensagem para os colegas que vão estrear frente às
suas prefeituras.
“Me tiraram da Prefeitura por sete meses, mas eu tive posição. Nós
governamos pra todos, em especial pra quem precisa do governo. Esse é o
povo mais humilde. Da primeira vez eu não tive como resistir. Fui fazer
uma cirurgia, antes de ser anestesiada eu era Prefeita, e a hora que
acordei não era mais. Da segunda vez tive saúde. Eu resisti, fiquei
dentro da Prefeitura e convoquei o povo da cidade pra ir pra lá ficar
comigo e eles foram. Se eu não estivesse governando onde a população
entendesse qual era a minha posição, talvez o povo não tivesse me
apoiado naquela hora. O povo te elegeu. Olhe para este povo, governe
para este povo, lute para este povo, por que na hora que você mais
precisar, é este povo que vai te sustentar como em Campos me sustentou.”
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